Atalhos

EITA TA DANADO DE BOM

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Atentado 11 De Setembro – PARTE 3


Atentado 11 De Setembro – PARTE 3

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11 ANOS DO ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO AO WORLD TRADE CENTER, N.Y.

AS TEORIAS DE CONSPIRAÇÃO

O Eita ta danado de bom está publicando uma série de 6 artigos a respeito do atentado às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, enfocando as teorias de conspiração que ainda circulam na Internet.
Do que se trata
Teoria de conspiração é uma expressão que significa qualquer teoria que explica um determinado evento como resultado de um plano secreto levado a efeito por conspiradores maquiavélicos e poderosos, tais como sociedades secretaou governos paralelosAs teorias de conspiração são muitas vezes vistas com desconfiança e por vezes levadas ao ridículo, uma vez que quase nunca são apoiadas por fatos concretos.  Por isso, a expressão é muitas vezes usada de maneira irônica, tentando definir tais crenças como bizarras e falsas, cujos adeptos são pessoas excêntricas ou um bando de malucos.
No caso do atentado contra as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, de modo geral, as teorias se concentram em supostas “perguntas não respondidas” sobre o incidente e sugerem que o governo americano pode ter planejado os ataques, juntamente com o exército.
Vocè Sabia abordará, nessa série de artigos, as 5 teorias conspiratórias mais comentadas que ainda hoje circulam em comunidades online.

DÚVIDA Nº 3: O ATAQUE AO PENTÁGONO:


PERGUNTA: como foi que um piloto amador pôde ter feito uma manobra complicada em um avião comercial e lançado o avião sobre o quartel-general das forças armadas mais poderosas do mundo – 78 minutos depois do primeiro relato de um possível sequestro – e não ter deixado nenhum vestígio?

  • Os teóricos da conspiração respondemnão foi um Boeing 757 comercial que atingiu o edifício, mas sim um míssil, um pequeno caça ou um avião não tripulado. No entanto, depois que evidências comprovaram que o voo número 77 da American Airlines realmente atingiu o Pentágono, o foco desta teoria mudou para a discussão sobre a dificuldade de executar a manobra de aproximação. O avião estava sob o controle do Pentágono, e não da Al-Qaeda.

  • As autoridades respondem: destroços do avião, incluindo as caixas pretas, foram encontrados no local do acidente e catalogados pelo FBI. Apesar de algumas filmagens iniciais do acidente não mostrarem os destroços, existem vídeos e fotografias que mostram as evidências do trajeto que o avião fez durante o choque com o edifício, como postes quebrados. Os corpos da tripulação e dos passageiros foram encontrados e identificados pelo DNA. Testemunhas também viram o avião atingir o Pentágono.

OUTRA TEORIA: O vôo 93 da United Airlines, oficialmente derrubado pelos próprios passageiros na Pennsilvânia, foi, na verdade, abatido por caças americanos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Atentado 11 De Setembro – PARTE 2


Atentado 11 De Setembro – PARTE 2

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11 ANOS DO ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO AO WORLD TRADE CENTER, N.Y.

AS TEORIAS DE CONSPIRAÇÃO

O Eita ta danado de bom está publicando uma série de 6 artigos a respeito do atentado às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, enfocando as teorias de conspiração que ainda circulam na Internet.
Do que se trata
Teoria de conspiração é uma expressão que significa qualquer teoria que explica um determinado evento como resultado de um plano secreto levado a efeito por conspiradores maquiavélicos e poderosos, tais como sociedades secretaou governos paralelosAs teorias de conspiração são muitas vezes vistas com desconfiança e por vezes levadas ao ridículo, uma vez que quase nunca são apoiadas por fatos concretos.  Por isso, a expressão é muitas vezes usada de maneira irônica, tentando definir tais crenças como bizarras e falsas, cujos adeptos são pessoas excêntricas ou um bando de malucos.
No caso do atentado contra as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, de modo geral, as teorias se concentram em supostas “perguntas não respondidas” sobre o incidente e sugerem que o governo americano pode ter planejado os ataques, juntamente com o exército.
Vocè Sabia abordará, nessa série de artigos, as 5 teorias conspiratórias mais comentadas que ainda hoje circulam em comunidades online.

DÚVIDA Nº 2: A QUEDA DAS TORRES GÊMEAS:


PERGUNTA: por que as Torres Gêmeas caíram tão depressa, dentro da própria área que ocupavam, depois de incêndios em poucos andares que duraram apenas uma ou duas horas?

  • Os teóricos da conspiração respondemas Torres Gêmeas foram destruídas por explosões controladas. Houve desmoronamento muito rápido dos prédios (que durou cerca de 10 segundos) e incêndios curtos (56 minutos no World Trade Center 2 e 102 minutos noWorld Trade Center 1). Houve relatos de pessoas que ouviram sons de explosões antes da queda e objetos sendo arremessados violentamente para fora de janelas nos andares inferiores.

  • As autoridades respondem: um inquérito feito pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia concluiu que os aviões romperam e danificaram colunas de suporte do edifício e deslocaram materiais à prova de fogo. Cerca de 40 mil litros de combustível de avião se espalharam por vários andares, originando incêndios generalizados. Temperaturas de até mil graus Celsius fizeram com que o piso dos andares cedesse e as colunas se curvassem, provocando os sons de explosões. Objetos foram expulsos pelas janelas dos andares inferiores, na medida em que os andares de cima desmoronavam.

OUTRA TEORIA: O Pentágono não foi atingido por um Boeing 757, mas sim por um carro-bomba. O autor francês Thierry Meyssan foi ainda mais longe no livro L’Effroyable Imposture (Editions Carnot, 2002). Ele diz que os aviões que se chocaram contra oWorld Trade Center eram pilotados por controle remoto e que o Pentágono foi, na realidade, atingido por um míssil americano.

Na próxima edição: Atentado 11 De Setembro – PARTE 3.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

11 Anos Do Atentado De 11 De Setembro, As Teorias De Conspiração

11 Anos Do Atentado De 11 De Setembro Ao World Trade Center, N.Y.

As Teorias De Conspiração

O VocêSabia estará publicando, a partir de hoje, uma série de 6 artigos a respeito do atentado às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, enfocando as teorias de conspiração que ainda circulam na Internet.


Do que se trata
Teoria de conspiração é uma expressão que significa qualquer teoria que explica um determinado evento como resultado de um plano secreto levado a efeito por conspiradores maquiavélicos e poderosos, tais como sociedades secretas ou governos paralelos. As teorias de conspiração são muitas vezes vistas com desconfiança e por vezes levadas ao ridículo, uma vez que quase nunca são apoiadas por fatos concretos.  Por isso, a expressão é muitas vezes usada de maneira irônica, tentando definir tais crenças como bizarras e falsas, cujos adeptos são pessoas excêntricas ou um bando de malucos.
No caso do atentado contra as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, de modo geral, as teorias se concentram em supostas “perguntas não respondidas” sobre o incidente e sugerem que o governo americano pode ter planejado os ataques, juntamente com o exército.
O Vocè Sabia abordará, nessa série de artigos, as 5 teorias conspiratórias mais comentadas que ainda hoje circulam em comunidades online.

DÚVIDA Nº 1: falha na interceptação dos aviões sequestrados:


PERGUNTA: por que a Força Aérea dos Estados Unidos, a mais poderosa do mundo, não conseguiu interceptar nenhum dos quatro aviões sequestrados?

  • Os teóricos da conspiração respondem: o vice-presidente dos Estados Unidos na época, Dick Cheney, deu ordens para que a Força Aérea não interceptasse os aviões.

  • As autoridades respondem: aquele foi um sequestro múltiplo incomum, com violência a bordo e no qual o transponder (um equipamento que transmite a localização exata do avião) foi desligado ou alterado pelos sequestradores. Também estava acontecendo, na ocasião, um exercício de rotina do comando da defesa aérea americana e houve confusão e falta de comunicação entre o controle de tráfego aéreo civil e a Força Aérea. O equipamento do Exército também estava obsoleto.

OUTRA TEORIA: O presidente George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques. Sabia e não fez nada. A administração Bush precisava lançar os Estados Unidos numa nova guerra para beneficiar um certo Carlyle Group, firma de investimento baseada em Washington. George Bush pai, é um dos conselheiros da empresa, que também conta com vários ex-militares linha dura na mesa diretiva. O Carlyle Group teria investido muita grana na indústria bélica e uma nova guerra era tudo que eles precisavam para turbinar os lucros.

Na próxima edição: Atentado 11 De Setembro – PARTE 2. Em Um Total De 6.

Os 12 Serial Killers Mais Cruéis De Todos Os Tempos Em 4 Partes.

Os 12 Serial Killers Mais Cruéis De Todos Os Tempos – 1ª Parte

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O que é um serial killer
Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopático que comete crimes com frequência, muitas vezes seguindo um método e não raro deixando sua “assinatura”. Curiosamente, os Estados Unidos, que possúem menos de 5% da população mundial, produziram 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980. Muitos dos capturados aparentavam ser pessoas respeitáveis, atraentes, bem sucedidos e membros ativos da comunidade, até que seus crimes foram descobertos.
A seguir, os perfis de alguns assassinos em série, para que você conheça um pouco mais a respeito essas tenebrosas mentes criminosas:

Gilles de Rais, Barão de Retz-Bretanha

Gilles de Montmorency-LavalGilles de Rais, ou Gilles de Retz (10 de Setembro de1404 - 26 de Outubro de 1440), foi um “nobre” francês e soldado que participou de várias batalhas contra os ingleses ao lado de Joana D’Arc (considerada santa pela igreja católica e de quem era grande amigo). Foi acusado e condenado por torturar e estuprar um grande número de crianças. Juntamente com Erzsébet Báthory, aristocrata húngara que agiria no século seguinte, é considerado precursor dos serial killers modernos. Ele tinha um irmão, René de Susset, com o qual foi muito unido em sua infância.
O avô Jean
Após a morte de sua mãe e, posteriormente, a trágica morte de seu pai, os dois irmãos ficaram sob a tutela do avô materno, Jean de Craon. O avô ensinou aos garotos o narcisismo, a soberba, o poder e o orgulho, o que moldou a personalidade doentia de Gilles. No começo, Jean dava mais atenção ao irmão de Gilles, o que fez com que este, frustrado, vivesse fechado na biblioteca da casa. Lá ele encontraria seu alter ego e heróis, lendo livros sobre a Roma antiga. Ele via como os antigos imperadores romanos eram poderosos, ricos e matavam sem dever explicações a ninguém. Aos 14 anos, seu avô lhe deu uma armadura milanesa e o proclamou cavaleiro. Logo ele manejava uma espada e destruía bonecos de treino e demonstrava sua agressividade, primeiramente com animais, mas logo depois com seres humanos.
Primeiro assassinato
Com apenas 15 anos, cometeu seu primeiro assassinato. Chamou seu amigo Antoine para um duelo, que este pensou de brincadeira. Mas Gilles levou o duelo a sério, atingiu Antoine com a espada e o matou. Não foi sequer acusado, pois era nobre e Antoine era de origem humilde. Sua agressividade levou-o a entrar para a carreira militar, na qual poderia descarregar sua fúria assassina nos inimigos. Em 1420, casou-se com Catherine, que era de uma casa nobre da Bretanha. Porém Gilles dizia não amar a esposa e posteriormente, ficou evidente que ele era homossexual. Mais tarde, Gilles lutou ao lado de Joana D’Arc, por quem possuía uma estima muito grande. Com o tempo, as derrotas contra os ingleses e, posteriormente, a morte de sua ‘deusa’ Joana D’Arc, tornaram Gilles cada vez mais triste e sombrio.
Refúgio
Deixou a vida militar e refugiou-se no castelo de Tiffauges, onde seus demônios e sentimentos mais perversos afloraram. Entre 1432 e 1440, chegaram a contabilizar o desaparecimento de mais de 1.000 meninos entre 8 e 10 anos na Bretanha. Em seu castelo, Gilles estava rodeado de uma corte grotesca de bruxas, alquimistas e sadistas. Gastava toda a fortuna em obras artísticas que lhe recordavam as campanhas com Joana D’Arc e em festas para seus estranhos amigos e conselheiros. As bizarrices ocorriam ao cair da noite, quando ele torturava, estuprava e assassinava meninos, previamente sequestrados pelas bruxas. Para defender-se de acusações de que os meninos sequestrados eram levados ao seu castelo, Gilles dizia que os entregava à igreja para se tornassem padres.
O fim
Tudo acabaria em outubro de 1440, quando uma investigação levou até ele, em seu castelo. Em seu julgamento ele se declarou, a princípio, inocente. Entretanto, em um de seus transtornos de personalidade, dos quais já sofria há anos, ele assumiu a culpa, dizendo estar arrependido. Gilles documentou todos os assassinatos e ações conturbadas. As declarações chocaram a França, pois era considerado um herói pelo povo. Chegaram a contabilizar 200 vítimas, porém é certo que este número seja bem maior.
Em 26 de outubro de 1440, Gilles de Rais e seus cúmplices foram levados até Nantes, onde foram enforcados e depois queimados.

Javed Iqbal

Javed Iqbal Mughal, serial killer paquistanês culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta para a polícia e um jornal local, em Lahore confessando o assassinato de 100 meninos, todos com idades entre seis e 16 anos. Na carta, alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas e dissolvido os seus corpos usando ácido clorídrico. Depois despejou os restos num local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes, no chão, a corrente com que Iqbal alegou ter estrangulado suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Duas cubas de ácido com restos humanos parcialmente dissolvidos foram deixados a céu aberto com uma nota explicando que “os corpos na casa não foram totalmente eliminados para que as autoridades possam encontrá-los.”
A prisão
Em 30 de dezembro de 1999 ele foi preso e afirmou que tinha se rendido porque temia por sua vida e achava que a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos textos nos cartazes em sua casa, ele alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo era uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças em fuga de famílias pobres. Declarou que sua confissão à polícia foi feita sob coação. Mais de uma centena de testemunhas depuseram contra Iqbal e seus cúmplices, que foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento. O juiz proferiu a sentença dizendo: “Você vai ser estrangulado até a morte na frente dos pais cujos filhos você matou, Seu corpo será então cortado em pedaços e mergulhado em ácido, da mesma forma que você fez com as crianças.” Na manhã de 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Ahmad foram encontrados mortos em suas celas. Aparentemente, tinham se suicidado tomando veneno. Iqbal é considerado o serial killer com maior número de vítimas da história do Paquistão.

Thug Behram

Thug Behram (ou Buhram) foi um indiano que estrangulou 931 pessoas entre 1790 e 1830. Ele assassinava suas vítimas com o “rumal” um lenço cerimonial branco e amarelo. Outro método era um laço de seda com um peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido com as boleadeiras dos gaúchos. Normalmente, Behram não atuava só, saía com seus capangas, um bando de 30 a 50 homens apelidados de os “Thugee”, uma liga de assassinos considerados a primeira rede de mafiosos do mundo. Quando finalmente as forças Britânicas capturaram o monstro, ele proclamou orgulhosamente os seus assassinatos, ainda que não recordasse o número exato deles. Thug Behram é considerado o maior serial killer não militar da história e dificilmente alguém tomará dele este título. Behran foi condenado e enforcado em 1840.
Na próxima edição: Os 12 Serial Killers Mais Cruéis De Todos Os Tempos – 2ª Parte

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Exames de sangue.


SANGUE: exames e principais doenças

As principais funções do sangue:
Fisiologicamente o sangue, através das mais diversas funções, faz com que a vida continue. A circulação distribui as substâncias nutritivas e o oxigénio a todas as células do organismo transportando aos órgãos excretores, tais como rins e pulmões, os resíduos dos processos metabólicos que recebe dos tecidos. O sangue tem um papel extremamente importante nas defesas imunitárias do organismo.
Quando bactérias, vírus ou outros organismos perigosos penetram no corpo os componentes do sangue expulsam rapidamente o intruso. Enfim, o sangue regula a temperatura interna distribuindo o calor em todo o organismo. O sistema de circulação de um adulto possui cerca de 96.000 quilómetros de vasos sanguíneos.
Os componentes do sangue:
Figura 1: Representação dos elementos corpusculares ou figurados (assim chamados pois podem ser vistos ao microscópio) do sangue: plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos.
Um organismo adulto contém em média 5 litros de sangue que circulam constantemente. Pouco mais de metade deste sangue constitui-se de plasma, substância formada por 90% de água. Aproximadamente 10% do plasma são compostos por uma miríade de substâncias transportadas pelas células e depois eliminadas: hormonas, vitaminas, minerais, glucose, proteínas, sais e resíduos.
Aproximadamente 45% do volume sanguíneo são formados de três tipos de células com várias funções: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Os glóbulos vermelhos, ou hemácias, são células em forma de disco e possuem um pigmento no qual se fixa o oxigénio: a hemoglobina. O sangue é muito vermelho quando está repleto de oxigénio. Quando a hemoglobina solta o oxigénio e enche-se de gás carbónico - o produto eliminado através das reacções orgânicas - o sangue torna-se roxo.
Figura 2: Os glóbulos vermelhos são produzidos pela medula óssea, sobretudo no esterno e nas costelas.
A hemoglobina, que contém ferro, é o principal das hemácias.
Os glóbulos brancos, ou leucócitos, são maiores do que os glóbulos vermelhos. Na realidade não são brancos, mas de cor neutra. Existem vários géneros de glóbulos brancos. Os eutrófilos defendem o organismo das bactérias. Os linfócitos executam uma tarefa imunitária: alguns têm uma memória que lhes dá a possibilidade de reconhecer os agentes infecciosos específicos; outros produzem os anticorpos que reagem ao ataque.
Os eosinófilos servem para identificar os alergéneos e outros corpos estranhos.
Os basófilos soltam substâncias que agem como anticoagulantes e ajudam na luta contra a inflamação dos vasos sanguíneos.
Os monócitos absorvem as bactérias.
As plaquetas são as mais pequenas das células sanguíneas e foram assim chamadas devido à sua forma achatada. As plaquetas levam a cabo uma tarefa importante na coagulação. Quando um vaso sanguíneo é lesionado as plaquetas aglomeram-se e aderem às paredes deste vaso. Elas produzem uma substância que atrai outras plaquetas: estas, por sua vez, aglomeram-se para formar um coágulo que estanca a hemorragia.
O funcionamento do sangue:
Figura 3: Função da hemoglobina na circulação sanguínea. Ao circular no organismo as células do sangue distribuem o oxigénio e absorvem o gás carbónico.
Uma simples gota de sangue contém 250 milhões de células produzidas pelo organismo. Os glóbulos vermelhos são produzidos pela medula óssea, um tecido esponjoso que se encontra dentro do osso. Um adulto possui em média 25.000 milhões de glóbulos vermelhos, quantidade suficiente para cobrir um campo de futebol se forem espalhados numa camada única.
Os glóbulos vermelhos são produzidos pernamentemente com um ritmo de 180 milhões por minuto. A maior parte do ferro contido nas hemácias é reciclado dentro da medula óssea e entra na composição da hemoglobina.
São necessários cerca de seis dias para fabricar um glóbulo vermelho que vive em média 120 dias. Quando o sangue atravessa os pulmões a hemoglobina enche-se de oxigénio (até quatro moléculas de oxigénio para uma de hemoglobina). O sangue oxigenado volta então para o coração que o faz circular novamente.
Todas as células do organismo são nutridas pelos capilares, os vasos mais pequenos do sistema arterial. As paredes dos capilares são muito finas e são constituídas por uma camada única de células: através destas células os glóbulos vermelhos transferem oxigénio e substâncias nutritivas aos tecidos, enquanto absorvem gás carbónico. Através do sistema capilar os glóbulos podem em seguida retornar aos pulmões onde soltam o gás carbónico e enchem-se de oxigénio.
Os glóbulos brancos são produzidos na medula óssea e nos gânglios linfáticos, no baço, no timo e nas amígdalas.
A longevidade dos glóbulos brancos varia conforme a sua natureza e as circunstâncias. Por exemplo, ao desencadear-se uma infecção, milhares destes glóbulos morrem e devem ser substituídos. O pus que se forma numa ferida é constituído de glóbulos brancos que morreram após terem destruído as bactérias.
Os glóbulos brancos, são capazes de distinguir o hóspede dos corpos estranhos, repelindo estes últimos. Este mecanismo de rejeição natural é o principal obstáculo ao êxito dos transplantes de órgãos.
A vida das plaquetas tem uma duração limitada que vai de 5 a 8 dias. Produzidas na medula óssea, as plaquetas conseguem reagir, através da coagulação, a muitas substâncias químicas.
O estudo dos componentes do sangue:
O sistema mais simples para estudar a sua composição é tirar uma amostra e examiná-la ao microscópio. É exactamente o que foi feito pela primeira vez em 1658 pelo investigador Jan Swammerdam. Hoje em dia os exames de laboratório são os mais frequentes. O sangue transporta milhares de substâncias diferentes cuja ausência, presença e concentração dão-nos informações importantes a respeito do estado do nosso organismo. Os laboratórios modernos possuem os equipamentos mais avançados que podem identificar dezenas de substâncias diversas numa pequena quantidade de sangue.
Os principais exames do sangue:
Figura 4: Ao cortar um dedo, as plaquetas afluem para a ferida e aglomeram-se até formarem um coágulo (ver amplição na figura acima). Desta maneira o corte pode fechar-se e a hemorragia estanca.
A contagem completa permite estabelecer a quantidade dos principais componentes do sangue. Equipamentos electrónicos complexos medem a concentração de hemoglobina, glóbulos vermelhos e brancos, hematrócitos e plaquetas. É o exame necessário para o diagnóstico da anemia e outras doenças.
A fórmula leucocitária é o número que se refer aos vários géneros de glóbulos brancos, expresso como percentagem do total de leucócitos. Identifica algumas infecções ou doenças das células sanguíneas.
As análises químicas do sangue estabelecem a quantidade das substâncias de cuja presença dependem o equilíbrio químico e as moléstias do metabolismo. Em geral medem-se as taxas de ureia, azoto, albumina, creatinina, ácido úrico, electrólitos, glucose, colesterol e bilirrubina.
A hemocultura é uma técnica que evidencia os micróbios acaso existentes no sangue de maneira a fazer um tratamento antibiótico correcto.
A velocidade de sedimentação é a velocidade com a qual os glóbulos vermelhos se separam do plasma e é muito útil para o diagnóstico de estados inflamatórios.
A gasometria sanguínea é o exame que mede o conteúdo de oxigénio e de gás carbónico e fornece o nível do bom funcionamento dos pulmões.
A determinação do grupo sanguíneo: A superfície dos glóbulos vermelhos está salpicada de proteínas, os antígenos, a partir das quais se determinam os quatro grupos principais do sangue: A, B, AB e O. Para fazer uma transfusão é essencial que o grupo do doador seja o mesmo do receptor.
O factor Rh é outro sistema para identificar o sangue. O sangue, além dos antígenos A e B, pode possuir um antígeno Rh. Os seus portadores são chamados de Rh positivos e, os que não o têm, de Rh negativos. Com o factor Rh os grupos sanguíneos são, portanto, oito: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+, O-.
Todas as mulheres grávidas fazem o teste para identificar o grupo sanguíneo. Se uma mãe Rh negativa estiver à espera de um filho Rh positivo, poderá fabricar anticorpos contra o sangue fetal. Isto não afecta a primeira criança mas pode´ria prejudicar o feto no caso de uma nova gravidez.
As principais doenças do sangue
As doenças do sangue podem ser adquiridas ou hereditárias; podem surgir em todos os processos que participam na formação das células sanguíneas ou nos próprios componentes do sangue.
Moléstias da coagulação: A coagulação do sangue excessiva do sangue pode provocar embolia pulmonar, ictus, paragem cardíaca. Para prevenir a formação de trombos o médico receita um remédio contra a coagulação ou pequenas doses de aspirina.
As anemias devido a carência: Existem vários géneros de anemias mas todos têm em comum a deficiência de hemoglobina. A anemia mais comum é devido a uma falta de ferro, quer por carências alimentares quer devido a hemorragia. A anemia perniciosa deve-se à deficiência de vitamina B12 causada pelo mau funcionamento do intestino que não consegue absorvê-la.
A deficiência de ácido fólico revela-se principalmente nos alcoólatras, nas pessoas de idade ou mal alimentadas.
Figura 5: A medula óssea produz 9 milhões de glóbulos vermelhos por hora. A sua carência é uma das causas da anemia.
Anemias hemolíticas: Devem-se a uma relevante redução do período de vida dos glóbulos vermelhos. Estas anemias, na maioria das vezes, são hereditárias: um defeito genético modifica o metabolismo e a estrutura das hemácias.
Hemofilia: É uma doença hereditária, transmitida da mãe para o filho. Manifesta-se quase sempre nos homens que, devido à falta de tromboquinases, uma das enzimas cogulantes, sofrem de um defeito na coagulação do sangue. Qualquer ferida, mesmo a mais pequena, pode provocar-lhes uma grave hemorragia. Até há poucos anos atrás os hemofílicos estavam condenados a uma vida de sofrimentos. Actualmente a maioria dos casos de hemofilia podem ser controlados de maneira eficaz graças à transfusão de factores de coagulação estraídos do próprio sangue humano.
Leucemia: Existem várias formas de leucemia: estas doenças são caracterizadas pela presença no sangue de um número excessivo de glóbulos brancos. Podem ser agudas ou crónicas. Algumas afectam principalmente as crianças, outras as pessoas adultas.
Até há poucos anos atrás a leucemia aguda levava à morte. A crónica também era fatal, mas os doentes conseguiam sobreviver alguns anos. Hoje em dia, a metade dos doentes com leucemia restabelece-se graças à quimioterapia combinada, às vezes, com um transplante de medula óssea.
Hematocitose: Esta doença caracetriza-se pela presença de um número excessivo de glóbulos vermelhos que aumentam o volume sanguíneo. Além disso, o sangue torna-se mais viscoso com uma grande tendência à coagulação. O tratamento consiste em tirar quantidades de sangue para reduzir o número de glóbulos vermelhos.
Septicemia: É uma infecção grave e generalizada devida à penetração de germes patógenos no sangue. Se não for tratada a septicemia é mortífera.
Anemia de hemácias com aspecto falciforme ou drepanocítica: É uma doença hereditária caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos abnormes. A drepa é causada por um gene recessivo e para aparecer numa criança deve ser transmitida por ambos os pais. Esta patologia parece manifestar-se sobretudo na "raça" negra.
Talassemia: Trata-se de outra doença hereditária causada por um defeito na produção de hemoglobina. É comum sobretudo nos povos mediterrâneos.
Alterações dos glóbulos brancos: Uma baixa no número dos glóbulos brancos gera uma maior predisposição às infecções. Esta doença pode ficar isolada (chama-se então neutropenia) ou pode ser acompanhada de alterações dos glóbulos vermelhos.
Principais sintomas das doenças do sangue
--> cor anómala;
--> palidez, rubor pronunciado ou íctero;
--> maior viscosidade do sangue;
--> fadiga;
--> hemorragias excessivas;
--> hematomas;
--> pequenas manchas vermelhas na pele;
--> articulações inchadas e doridas;
--> falta de fôlego;
--> predisposição para as infecções.
Importante:
Muitas doenças graves como hepatite e SIDA podem ser transmitidas com o contacto sanguíneo directo. No caso de uma transfusão é necessário averiguar que o sangue seja imune a estas doenças. Na maioria dos países desenvolvidos este controlo é realizado de maneira sistemática. Um veículo para as doenças que se transmitem através do sangue podem ser as seringas contaminadas. É por esta razão que nos países desenvolvidos usam-se somente seringas descartáveis.
Nos países mais pobres, por falta de recursos, as seringas são reaproveitadas e a esterilização nem sempre é cuidadosa. É necessário, portanto, ter muito cuidado na hora de tomar uma injecção ou de fazer uma transfusão se se está a viajar no exterior. Se tiver alguma dúvida a respeito do sangue ou da seringa a serem utilizados, é melhor recusar o tratamento ou fornecer pessoalmente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Homem mais sortudo do planeta terra


O Homem mais sortudo do mundo

frane
O nome do cidadão é Frane Selak, um professor de música nascido na Croácia em 1929.
Você deve estar se perguntado: Porque o mais sortudo do mundo? então veja só pelo que esse homem já passou e vejam se vocês concordam comigo..
Tudo começou com o acidente de trem, em 1962. Frane pegou um trem que ia para Dubrovnik, mas como a temperatura muito baixa, os trilhos congelaram e o trem acabou descarrilhando e perdendo o controle. Foram 17 mortos, mas Frane sobreviveu com apenas 1 braço quebrado.
Um ano depois, Frane estava em um voô indo de Zagreb para Rijeka, quando uma porta do avião saiu e todos os passageiros foram arremessados para fora. Milagrosamente Frane saiu ileso, pois caiu em cima de um monte de feno e acordou alguns dias depois já no hospital. Nesse acidente foram mais 19 vítimas fatais.
Em 1966 Frane estava em um ônibus, que acabou batendo e caindo em um rio. 4 pessoas morreram mas o ucraniano mais uma vez saiu ileso.
Foram 2 vezes, em 1970 e 1973, que o carro que Frane dirigia pegou fogo. Nas duas vezes ele conseguiu sair antes do carro explodir.
Em 1995 ele foi atropelado por um ônibus, e em 1996, enquanto estava dirigindo, um caminhão desgovernado veio em sua direção e ele teve que jogar o carro para fora da pista, caindo em cima de uma árvore e mais uma vez vendo seu carro explodir.
Finalmente, em 2003, Frane ganhou na loteria ucraniana o equivalente a 1 milhão de dólaresamericanos, e por enquanto nenhum outro acidente aconteceu.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Covardia com crianças especiais indígenas.


O Infanticídio indígena. Quebrando o silêncio!

O que vou postar aqui e muito triste e esta acontecendo hoje no Brasil, e nenhuma autoridade não faz absolutamente nada. os Créditos desta postagem vai todo para isso e Bizarro.


Muito vemos por aí, crueldades, assassinatos, rituais, fanatismo religioso, tudo regado à muita morte. Mas, em geral, não percebemos o que acontece em nossa casa. Não estou falando da bandidagem que rola aqui no Brasil-il-il. Isso sabemos e é um câncer difícil de estirpar. O que me refiro é às centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem o suicídio a isso. Vejam bem, falei TRADIÇÃO CULTURAL.
Muitas são as razões que levam essas crianças à morte. Portadores de deficiência física ou mental são mortas, bem como gêmeos (um seria o lado mal, mas, mata-se as duas), crianças nascidas de relações extra-conjugais, ou consideradas portadoras de má-sorte para a comunidade. Em algumas comunidades, a mãe pode matar um recém-nascido, caso ainda esteja amamentando outro, ou se o sexo do bebê não for o esperado. Para os mehinaco (Xingu) o nascimento de gêmeos ou crianças anômalas indica promiscuidade da mulher durante a gestação. Ela é punida e os filhos, enterrados vivos. É importante ressaltar que não são apenas recém-nascidos as vítimas de infanticídio. Há registros de crianças de 3, 4, 11 e até 15 anos mortas pelas mais diversas causas.

O CASO “HAKANI”, uma menina chamada Sorriso:
Hakani nasceu em 1995, filha de uma índia suruwaha. Seu nome significa sorriso e seu rosto estava sempre iluminado por um sorriso radiante e contagioso. Nos primeiros dois anos de sua vida ela não se desenvolveu como as outras crianças – não aprendeu a andar nem a falar. Seu povo percebeu e começou a pressionar seus pais para matá-la. Seus pais, incapazes de sacrificá-la, preferiram se suicidar, deixando Hakani e seus 4 irmãos órfãos.
 A responsabilidade de sacrificar Hakani agora era de seu irmão mais velho. Ele levou-a até a capoeira ao redor da maloca e a enterrou, ainda viva, numa cova rasa. O choro abafado de Hakani podia ser ouvido enquanto ela estava sufocada debaixo da terra.
Em muitos casos, o choro sufocado da criança continua por horas até cair finalmente um profundo silêcio – o silêncio da morte.
 Mas para Hakani, esse profundo silêncio nunca chegou. Alguém ouviu seu choro, arrancou-a do túmulo, e colocou nas mãos de seu avô, que por sua vez levou-a para sua rede. Mas, como membro mais velho da família, ele sabia muito bem o que a tradição esperava dele.  O avô de Hakani tomou seu arco e flecha e apontou para ela. A flechada errou o coração, mas perfurou seu ombro. Logo em seguida, tomado por culpa e remorso, ele atentou contra a própria vida, ingerindo uma porção do venenoso timbó. Para Hakani, ainda não era a hora de cair o profundo silêncio; mais uma vez ela sobreviveu.
Hakani, tinha apenas dois anos e meio de idade e passou a viver como se fosse uma amaldiçoada. Por três anos ela sobreviveu bebendo água de chuva, cascas de árvore, folhas, insetos, a ocasionalmente algum resto de comida que seu irmão conseguia para ela. Além do abandono, ela era física e emocionalmente agredida. Com o passar do tempo Hakani foi perdendo seu sorriso radiante e toda sua expressão facial. Mesmo assim o profundo silêncio não caiu sobre ela. Finalmente foi resgatada por um de seus irmãos, que a levou até a casa de um casal de missionários que por mais de 20 anos trabalhava com povo suruwahá.
Esse casal logo percebeu que Hakani estava terrivelmente desnutrida e muito doente. Com cinco anos de idade ela pesava 7 quilos e media apenas 69 centímetros. Eles começaram a cuidar de Hakani como se ela fosse sua própria filha. Eles cuidaram dela por um tempo na floresta, mas sabiam que sem tratamento médico ela morreria. Para salvar sua vida, eles pediram ao governo permissão para levá-la para a cidade.
 Em apenas seis meses recebendo amor, cuidados e tratamento médico, Hakani começou a andar e falar. Aquele sorriso radiante voltou a iluminar seu rosto. Em um ano seu peso e sua altura simplesmente dobraram. Hoje Hakani tem 12 anos, adora dançar e desenhar. Sua voz, antes abafada e quase silenciada, hoje canta bem alto – uma voz pela vida.
Um filme foi feito sobre essa história, dirigido por David Cunningham, filho do fundador da JOCUM, uma organização missionária norte-americana, mas uma crise surgiu quando a  ONG Survival International, sediada em Londres, divulgou uma nota em que acusa os autores do filme de incitar o ódio racial contra os índios brasileiros.
AÇÕES DIRETAS SOBRE O ASSUNTO:
O infanticídio entre indígenas é um tema que já gerou documentários, projetos de leis e muita polêmica em torno de saúde pública, cultura, religião e legislação, mesmo assim, é ainda utilizado por volta de 20 etnias entre as mais de 200 do Brasil.
A quantidade de índios mortos por infanticídio no país é uma incógnita. Nos dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) sobre mortalidade infantil indígena, esse número aparece somado a óbitos causados por “lesões, envenenamento e outras consequências de causas externas”. Esse grupo responde por 0,4% do total das mortes de menores de um ano de idade, segundo os últimos dados disponíveis da Funasa, de 2006
Tramitando no Congresso, a Lei Muwaji (em homenagem à índia que enfrentou a tribo para salvar sua filha com paralisia cerebral) estabelece que “qualquer pessoa” que saiba de casos de uma criança em situação de risco e não informe às autoridades responderá por crime de omissão de socorro. A pena vai de um a seis meses de detenção ou multa.
A proposta é polêmica entre índios e não índios. Há quem argumente que o infanticídio é parte da cultura indígena. Outros afirmam que o direito à vida, previsto no artigo 5º da Constituição, está acima de qualquer questão.
Segundo a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) está de acôrdo com essa prática, em nome do respeito à “cultura indígena” e uma vez que o próprio governo, a quem a FUNAI serve, quer legalizar o aborto no Brasil, compreende-se que a FUNAI seja a favor do infanticídio em nome do “respeito à cultura indígena”, pois o aborto é simplesmente infanticídio pré-natal.
Infantícidio nas comunidades indígenas do Brasil
Enquanto faltam dados confiáveis, muitas das mortes por infanticídio são mascaradas nos dados estatísticos como morte por desnutrição ou causas inespecíficas.
Um dos primeiros desafios na erradicação do infanticídio é o levantamento de dados confiáveis. A tendência do governo é tentar minimizar o problema. Para o coordenador de assuntos externos da FUNAI, Michel Blanco Maia e Souza, os casos de infanticídio não merecem maior atenção do governo. “Não temos esses números, mas acredito que sejam casos isolados.”
Com base no Censo Demográfico de 2000, pesquisadores do IBGE constataram que para cada mil crianças indígenas nascidas vivas, 51,4 morreram antes de completar um ano de vida, enquanto no mesmo período, a população não-indígena apresentou taxa de mortalidade de 22,9 crianças por cada mil. A taxa de mortalidade infantil entre índios e não-índios registrou diferença de 124%. O Ministério da Saúde informou, também em 2000, que a mortalidade infantil indígena chegou a 74,6 mortes nos primeiros 12 meses de vida. Curiosamente, nas notícias do IBGE e do Ministério da Saúde não há qualquer explicação da causa mortis.
Muitas das mortes por infanticídio vêm mascaradas nos dados oficiais como morte por desnutrição ou por outras causas misteriosas (causas mal definidas – 12,5%, causas externas – 2,3%, outras causas – 2,3%).
Segundo a pesquisa de Rachel Alcântara, da UNB, só no Parque Xingu são assassinadas cerca de 30 crianças todos os anos. E de acordo com o levantamento feito pelo médico sanitarista Marcos Pellegrini, que até 2006 coordenava as ações do DSEI-Yanomami, em Roraima, 98 crianças indígenas foram assassinadas pelas mães em 2004. Em 2003 foram 68, fazendo dessa prática cultural a principal causa de mortalidade entre os yanomami.
A prática do infanticídio tem sido registrada em diversas etnias, entre elas estão os uaiuai, bororo, mehinaco, tapirapé, ticuna, amondaua, uru-eu-uau-uau, suruwaha, deni, jarawara, jaminawa, waurá, kuikuro, kamayurá, parintintin, yanomami, paracanã e kajabi.
“Não existem dados precisos… O pouco que se sabe sobre esse assunto provém de fontes como missões religiosas, estudos antropológicos ou algum coordenador de posto de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) que repassa as informações para a imprensa, antes que elas sejam enviadas ao Ministério da Saúde e lá se transformem em “mortes por causas mal definidas” ou “externas”. Marcelo Santos, em “Bebês Indígenas Marcados para Morrer” (Revista Problemas Brasileiros, SESC-SP, maio-junho/2007)
Pois bem, já vi este vídeo inúmeras vezes, mas, fico cada vez mais perplexo ao ponto de onde chega uma tradição cultural. Terminarei este post, com os mesmos dizeres que terminei o anterior:
NÓS NÃO SOMOS OS MELHORES, MAS, QUANDO NECESSÁRIO, SOMOS OS PIORES.
Fiquem na paz e se cuidem.
Fabiano MadDog
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O leitor Iago deu maiores informações sobre o caso da menina Hakani. 
Segue abaixo, transcrito Ipsis Litteris:

MAIS DETALHES DO CASO HAKANI
Mais detalhes sobre o caso hakani Ela tem anemia falciforme, foi dado aos pais a missão de matar a filha (Hakani) com o timbó mas eles mesmo tomaram o timbó, a missão foi dado ao filho mais velho a matar a menina com um golpe na cabeça mas ele ficou com pena e deu um golpe fraco e depois a enterrou, durante a noite com pena ele foi e resgatou a irmã, foi a vez do avô que desferiu uma flechada mas acertou o ombro, ele se sentiu culpado e se matou.
Hakani então viveu como um animal na tribo comendo restos até que um casal de pesquisadores chegou a tribo e com a permissão do lider tribal trouxe hakani a belém., Isso causou revoltas alguns afirmavam ser etnocídio uma cultura querendo se impor a outra, e quase o fizeram devolver hakani para a sua aldeia.
Hakani só não foi devolvida porque na mesma epoca surgiu um caso no Acré de dois gemeos albinos nascidos numa aldeia acreditava que a mãe manteve relações com o verme do coco por isso nasceram os dois, enfim fizeram devolver os dois albinos para a aldeia e no mesmo dia que eles chegaram o mataram, enterrando eles de cabeça para baixo num formigueiro de saúvas, tucandeira, formiga bala…

Sem Comentários. pois e triste demais.